Foi publicado na edição online do jornal Los Angeles Times um artigo falando sobre a possível transformação do mais novo livro da escritora J.K Rowling, Os Contos de Beedle, o Bardo, em filme. O jornal fez um apanhado geral do livro, destacando algumas partes como histórias independentes, que possuem em média 10 páginas cada, e a distribuição delas em páginas duplamente espaçadas, com fonte grande a la livros infantis.
Faça um prefácio “Potter” usando os comentários de Dumbledore: Nós seguimos uma nova série de bruxos e muggles no século 17, quando o sentimento anti-Muggle estava crescendo e a caça às bruxas por bruxos pró-Muggles começou. Nós já fomos informados sobre as expressões maliciosas da época por Dumbledore: “chafurdeiro”, “lambe-bosta” e “escória”.
OS CONTOS DE BEEDLE, O BARDO
O que fazer na tela com Os Contos de Beedle, o Bardo de J.K Rowling
Denise Martin ~ Los Angeles Times
Ele já se tornou o livro vendido mais rapidamente do ano, então não é uma surpresa ouvir que a Warner Bros. esteja interessada em fazer um filme do último livro de J.K. Rowling, “Os Contos de Beedle, o Bardo,” uma colecção de fábulas situada no mundo (pré-Harry Potter) de bruxos e trouxas que Rowling bem conhece.
O Beedle, o Bardo do título escreveu cinto contos, cada um acompanhado de comentários de Albus Dumbledore, o diretor de Hogwarts que chegou a seu final no penúltimo romance de Potter, “Príncipe Misterioso.”
Para aqueles, como eu, que já devoraram o livreto mais de uma vez, é difícil imaginar a realização de um só filme de qualquer ou de todos eles, por mais que queiramos outras adaptações à telona dos personagens mágicos. Cada história existe independente da outra, e cada uma tem em média 10 páginas (dispostos em páginas duplamente espaçadas, com fonte grande a la livros infantis).
Embora a autora preencha “Contos” com o tipo de densa atenção aos detalhes com a qual trouxe o mundo mágico – com seu quidditch, elfos-domésticos, Horcruxes, e Dementors, etc. – à vida, cada história é pouco mais que um conto moral contado em poucas páginas: “O Bruxo e o Caldeirão Saltitante” alerta sobre os problemas do preconceito na história de um bruxo cuja negligência em relação a seus vizinhos trouxas se manifesta numa peste horrenda em seu caldeirão. “A Fonte da Sorte” consiste num trio de irmãs procurando por uma fonte mágica para resolver os problemas da vida, mas descobrem que a atitude certa é a melhor cura. “O Coração Cabeludo do Mago”, o qual certamente assustaria as crianças mais novas, conta a estória de um mago literalmente sem coração cuja vaidade termina em tragédia. “Babbity, a Coelha, e o tronco que cacarejava” adverte contra o desdém para com as leis da magia. E “O Conto dos Três Irmãos”, o favorito de Dumbledore dos cinco, ensina que tentar enganar a morte sempre resultará em desapontamento. Em todo o livro, Dumbledore tempera as narrativas com comentários, experiências pessoais e um senso de humor bem travesso.
Faça um prefácio “Potter” usando os comentários de Dumbledore: Nós seguimos uma nova série de bruxos e trouxas no século 17, quando o sentimento anti-Muggle estava crescendo e a caça às bruxas por bruxos pró-Muggles começou. Nós já fomos informados sobre as expressões maliciosas da época por Dumbledore: “chafurdeiro”, “lambe-bosta” e “escória” e sobre o líder vilão Brutus Malfoy, um parente distante de Draco, que é mencionado como um oponente declarado das pessoas não-mágicas. Poderia ser pior, para ter certeza, mas nós podemos ver como e porque o mundo mágico entrou na clandestinidade.
Desenvolva “O Coração Peludo do Mago” – e não exagere o final: A estória mais sombria é também a mais desenvolvida para se transformar em um filme de duas horas, se Rowling estiver interessada em escolher o enredo do conto de fadas não-convencional. Nós precisaríamos ver o Mago antes de ele decidir esconder seu coração, deixe-nos assistir o patife egoísta por duas horas derreto, seria meio ensanguentado, e sem um final feliz. Mas tem directores que sabem umas coisas sobre fantasias sombrias (”O Labirinto do Fauno” alguém? Olhando para ti, Guillermo del Toro).
Thanks Potterish.